O marco civil e suas influências no ecommerce

 

O E-commerce atualmente é um dos mercados em maior ascensão na web brasileira. Segundo pesquisas recentes, a previsão é de que o Brasil seja o quarto colocado na questão de lucros e investimento nas lojas virtuais até 2015, atrás apenas de potências como China e Estados Unidos. Isso prova o quanto o empreendedorismo nacional tem crescido nesse nicho. Contudo, algo que tem alarmado alguns empreendedores e donos de lojas virtuais são quanto as alterações que nossas redes receberão com a implementação do Marco Civil, aprovado no início deste ano pelo Congresso Nacional. Antes de entrarmos em alarde, vamos compreender o contexto como um todo, tanto o Marco Civil, como o ecommerce. 

 

E-Commerce – Empreendedorismo Prático e Acessível

 

Nos últimos anos, a internet possibilitou a entrada de novos empreendedores e comerciantes no mercado. Apesar do início ter sido complicado devido as desconfianças do público com o modelo de compra online, e a própria inexperiência desses novos profissionais, o uso da loja virtual como um meio de compra cresceu em grande quantidade e qualidade nos últimos anos no Brasil.

 

Isso se deve a três fatores, o primeiro, um dos principais, é a originalidade dos empreendedores quanto ao uso do ecommerce. Utilizando criatividade e a mente aberta para as possibiidades, boas promoções e campanhas publicitárias, as marcas conseguiram conquistar e fidelizar seu público.

 

O segundo é a relação entre o ecommerce e as redes sociais. Um fato inegável é que o uso dessas mídias permitiu aos novos empreendedores um alcance muito mais rápido e duradouro com o público procurado. Em casos de lojas de sucesso, o próprio público foi responsável por expandi-las. Não é a toa que o investimento em Social Media tem provado ser crucial para o sucesso das lojas virtuais. Em contrapartida, uma campanha mal sucedida ou o mal uso das redes sociais pode acabar com a imagem da empresa.


O terceiro fator é a comodidade dada aos usuários. Com uma loja virtual sólida, que da espaço para interatividade, confiança nas entregas e preços acessíveis, muitos usuários preferem fazer suas compras pela internet a ir para as lojas físicas. Claro que cada usuário tem suas preferências, e os empreendedores devem estar cientes delas.

 

O Marco Civil

 

O Projeto do Marco Civil na internet brasileira é um projeto antigo e repleto de polêmicas. Em construção desde 2009, e aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 23 de abril de 2014, o Marco Civil foi alvo de duras críticas por conta da legislação rígida e favorável a grupos restritos, quebrando o princípio mais importante da internet mundial: a neutralidade.



O Marco Civil é uma lei que servirá de modelo para todas as democracias que buscam reforçar a liberdade na rede e os direitos humanos.



Respeitando a opinião geral dos internautas, mas ainda assim com ressalvas a serem observadas durante os próximos anos. Basicamente, ele garante direitos e deveres para usuários e empresas dentro da web, além de respeitar três princípios básicos:



A neutralidade da internet: Garante que qualquer usuário possa acessar o que quiser, sem restrição de velocidade. Também impede que os provedores de serviços de banda larga criem pacotes restritivos, discriminando usuários.

 

Direito de Privacidade: Os usuários possuem o direito de manter seus dados em sigilo na web. Qualquer empresa de marketing que deseja utilizar os dados de um usuário, primeiro precisa de sua autorização. Além disso, qualquer tentativa de transmissão de dados entre empresas de internet e orgãos de informações estrangeiras é considerada ilegal. E o próprio governo só tem direito a acessos por meio de mandatos jurídicos;



Liberdade de Expressão na web: Apenas sob ordens jurídicas os conteúdos veiculados na web serão retirados do ar. Até então, os provedores realizavam essas ações por meio de notificações injustificadas.

 

Como o Marco Civil afeta o Ecommerce?

 

Entre as principais implementações do Marco Civil, está a privacidade dos usuários. As empresas estão impossibilitadas de usar informações pessoais de usuários para qualquer finalidade.



Até antes do Marco Civil, era comum as empresas utilizarem e rastrearem dados gerais dos usuários de modo a preparar propagandas especialmente para eles. Embora seja funcional dentro do escopo da internet, nem todo mundo se sente à vontade com esse tipo de individualidade, ou dependendo do ponto de vista, invasão de privacidade. As empresas agora devem pensar em novas formas de interagir com seu público, levando em conta a nova legislação.



Os e-varejistas, como já são chamados, precisam deixar claro para seus usuários sua política de dados. E em caso de violação da lei, a aplicação de multas, ou mesmo suspensão do site, será realizada.

 

Uma vantagem a ser ressaltada com o Marco Civil para as lojas virtuais é quanto a velocidade de conexão. Agora que os provedores de internet não podem criar pacotes de transferências de dados para sites, pois infringe a condição neutra da web, é possível tanto para usuários como vendedores realizar transações mais rápidas e seguras.

"A plataforma de e-commerce é um projeto que foi concebido para minimizar alguns problemas existentes no mercado de e-commerce, a plataforma S3Commerce é robusta e de fácil gerenciamento. Acreditamos no que fazemos e temos isso como algo inspirador e motivador para o desenvolvimento de um mercado de e-commerce mais otimizado." Jefferson Otoni Lima
CEO na S3Commerce

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