Já está preparado para a nova era do M-Commerce?

 

As mudanças em algoritmos do Google conduzem lojas virtuais a migrarem para o mobile, além da qualidade do conteúdo e da otimização em lojas virtuais, há um novo critério de relevância sendo considerado. O mais recente anúncio do Google revela que a partir do próximo dia 21 de abril, o buscador atribuirá maior relevância aos e-commerces que disponibilizam versões mobile de seus sites. Isso significa que quem não trabalha com m-commerce terá sua posição reduzida pelo Google nas pesquisas orgânicas.  

 

O Google justifica esse novo quesito com base nas mudanças de comportamento dos usuários. Segundo a empresa, o número de navegantes que se valem de dispositivos móveis aumenta consideravelmente a cada dia. A utilização de smartphones e tablets influenciou a alteração nos algoritmos de busca e isso determina uma nova fase para as lojas virtuais. Anteriormente, eram consideradas as boas configurações, conteúdo original e o bom funcionamento de sites para compor os resultados de pesquisas. Mas hoje é “preciso estar móvel”.

 

O que representa

 

Esta mudança privilegia dois pontos principais de ranqueamento: O primeiro deles é a exibição dos sites mobile nativos e amigáveis aos dispositivos móveis. O segundo está relacionado ao uso do App Indexing, aplicativo que objetiva o estímulo do uso do Google App, com links diretos que aparecem nas pesquisas no Android. Mas o que isso vai significar exatamente para o e-commerce? De forma clara e direta, significa que as lojas que não se enquadrarem nas alterações propostas pelo Google serão “desconsideradas” no posicionamento das buscas orgânicas.

 

E como estar de acordo com esse critério? Tendo uma loja virtual móvel nativa, ou seja, que é feita junto com sua loja virtual preparada especialmente para o modelo mobile. Este é um caminho sem volta. O m-commerce veio na intenção de ficar, e não existe outra alternativa, a não ser adaptar-se a ele. Portanto, se seu site ainda não é mobile, trate de migrá-lo para esse formato urgente.

 

Um novo canal de consumo

 

A média de crescimento de indivíduos que declararam acessar a internet e sites de e-commerce pelo celular é de 65%. Este dado foi divulgado pela “Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 – Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira”, realizada pelo Ibope sob encomenda da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Os resultados vão ao encontro da tendência mundial, que influencia as empresas de comércio eletrônico a adaptarem seus sites a esse novo comportamento. As plataformas precisam ir além do desktop (computadores tradicionais), e se encaixarem bem na tela de smartphones e tablets. Para saber se um site é mobile ou não, basta acessá-lo em diferentes dispositivos. O layout precisa funcionar bem dentro do tamanho de cada tipo, proporcionando uma boa experiência para o usuário.

 

A inclinação a esse novo modelo é tão grande, que nos Estados Unidos as lojas virtuais já estão desenvolvendo sites que priorizam o uso em dispositivos móveis: o mobile first.

Em alguns casos desenvolvem plataformas voltadas somente aos celulares e tablets: o mobile only. É por acompanhar essa mudança que o Google está dando sinais aos sites para que se dediquem a usabilidade móvel.

 

Dados do Google

 

De acordo com os dados apresentados pelo próprio Google, 61% dos usuários se dizem insatisfeitos quando um site não abre corretamente em seus dispositivos móveis. É por isso que o algoritmo deverá ser atualizado. O objetivo é diferenciar seus resultados com páginas que forneçam uma melhor experiência nos dispositivos e não apenas aos que funcionam bem em computadores.

 

Não podemos esquecer que o Google é o site de pesquisas mais acessado no Brasil, apresentando o considerável número de 94,31% de toda a pesquisa feita na internet (Dados do Serasa Experiean). Isso mostra também que ele é  o principal gerador de tráfego do comércio virtual, garantindo cerca de 34% das visitas.

 

Profissionais de SEO dão sua contribuição e analisam que a afirmam que a mudança para o mobile provocará impacto direto no ranqueamento das plataformas nas pesquisas, com base nas exibições as páginas na tela do usuário. O novo algoritmo do Google, o Page Layout, ao invés de analisar apenas o site com base na tela de desktop, tomará como referência o nível de satisfação de navegação nos dispositivos móveis.

 

Resultados

 

Os resultados ainda partem de especulação. Pois só saberemos ao certo o que isso vai provocar a partir da data especificada pelo Google (21 de abril), onde a mudança passará a valer. Porém, de uma coisa já temos certeza: o e-commerce que não se adaptar perderá acessos não apenas no mobile, mas em todas as plataformas, inclusive no desktop.  

 

Vale destacar ainda, que os brasileiros formam a lista de consumidores críticos mundiais quanto à experiência m-commerces. Uma pesquisa da USP, feita em outubro de 2014, indica que quase 40% dos clientes que compraram através de smartphones e tablets reclamam da experiência. Entre as principais queixas está a dificuldade de obter imagens dos produtos, da falta de fontes de consulta de preços e da velocidade de conexão. Isso mostra o quanto os usuários brasileiros estão buscando melhores formas de comprar.

 

A mudança, de fato, provocará um grande impacto no mercado. No entanto será bastante benéfica aos usuários, já que a tendência sugere a produção de mais conteúdo a partir da quantidade de sites mobile nas buscas.  Para garantir que a sua loja virtual não perca posições nos motores de buscas, recomendamos que você entre em contato com o desenvolvedor de seu site e adapte-o à responsividade o mais rápido possível. Também esteja atento às novidades, se preparando para a era mobile e para tudo o que ela trouxer de evolução para seu negócio.

 

Se precisar de ajuda para atuar no m-commerce, entre em contato com a nossa equipe, estamos aqui para lhe auxiliar. 

 

"A plataforma de e-commerce é um projeto que foi concebido para minimizar alguns problemas existentes no mercado de e-commerce, a plataforma S3Commerce é robusta e de fácil gerenciamento. Acreditamos no que fazemos e temos isso como algo inspirador e motivador para o desenvolvimento de um mercado de e-commerce mais otimizado." Jefferson Otoni Lima
CEO na S3Commerce

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